Enquanto espero, calmamente, tal como os meus colegas, que a DGRHE se lembre que eu existo e que tenho sede de partilhar os meus conhecimentos (vulgo, preciso de trabalhar!) estava aqui a lembrar-me de um episódio bem divertido (na altura não achei piada nenhuma...) que me aconteceu no final do ano de estágio:
Tinha chegado de férias - final de Agosto - e tinha de comprar, na papelaria da escola onde exerci funções, um papel de retorno (é necessário preencher qdo se regressa ao trabalho). Aguardava pacientemente ao balcão da papelaria a chegada de alguma funcionária que me pudesse atender, quando ouço ao longe uma voz estridente (e mto aborrecida por ter clientes) a gritar: "Oh menina, o ké k tu keres?!". "TU, ela disse o que é que TU queres?!" pensei eu, incrédula. "Ela vai tremer qdo eu me voltar e vir quem eu sou!" (Ingénua!)
Voltei-me e disse: "Preciso que me venda um papel...". Não terminei a frase porque pensei que a Sra funcionária reconhecesse com quem estava a falar e, por outro lado, o trabalho dela era vir atender quem quer que fosse... "Que papel?", perguntou a Sra funcionária. Eu, já irritada e frustada por não ser reconhecida, respondi num tom mais alto: "Um papel de retorno!". Digo-vos que a Sra funcionária não sabia onde se meter! (lol) "Ah, com certeza, Sra professora, vou já, vou já! Desculpe, sim? Confundi-a com uma aluna... tão novinha...."
O meu sorriso foi muuuuuuiiito amarelo!
Ainda hoje, por vezes, me confundem... :)
A sra ministra devia dar, sim, um trato nestes funcionários que não fazem nada!
Tinha chegado de férias - final de Agosto - e tinha de comprar, na papelaria da escola onde exerci funções, um papel de retorno (é necessário preencher qdo se regressa ao trabalho). Aguardava pacientemente ao balcão da papelaria a chegada de alguma funcionária que me pudesse atender, quando ouço ao longe uma voz estridente (e mto aborrecida por ter clientes) a gritar: "Oh menina, o ké k tu keres?!". "TU, ela disse o que é que TU queres?!" pensei eu, incrédula. "Ela vai tremer qdo eu me voltar e vir quem eu sou!" (Ingénua!)
Voltei-me e disse: "Preciso que me venda um papel...". Não terminei a frase porque pensei que a Sra funcionária reconhecesse com quem estava a falar e, por outro lado, o trabalho dela era vir atender quem quer que fosse... "Que papel?", perguntou a Sra funcionária. Eu, já irritada e frustada por não ser reconhecida, respondi num tom mais alto: "Um papel de retorno!". Digo-vos que a Sra funcionária não sabia onde se meter! (lol) "Ah, com certeza, Sra professora, vou já, vou já! Desculpe, sim? Confundi-a com uma aluna... tão novinha...."
O meu sorriso foi muuuuuuiiito amarelo!
Ainda hoje, por vezes, me confundem... :)
A sra ministra devia dar, sim, um trato nestes funcionários que não fazem nada!
2 comentários:
Também passei por isso nos primeiros tempos... resultado, acho eu, do facto de, na escola, os professores SEREM OS ÚNICOS QUE ENVELHECEM, como frisou alguém dado a estas análises. :)Ninguém espera que os novos não sejam alunos.
O que está mesmo mal, a meu ver, é mesmo a grosseria da senhora. Muito mal. Que tem uma explicação psicológica, claro, mas isso não chega: boas maneiras só fazem bem a quem as tem e aos outros!... ;)
É verdade, na escola só os professores é que envelhecem, os alunos vão sendo reciclados (ou não...)! :)
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